domingo, 9 de novembro de 2014

A polícia protege quem?

   Para que serve a polícia? Aposto que a maioria das resposta será "pra proteger a população" ou algo parecido. Então fica a dúvida, ela protege? Nem vamos responder, cada cidadão sabe a resposta.  Quando nos referimos a polícia não estamos falando de um policial, mas sim da organização policial, a instituição. A polícia realmente protege, mas protege o interesse dos ricos, ou seja, ela tem o papel de manter a sociedade do jeito que está, ricos de um lado e trabalhadores e pobres do outro.  Esse comportamento de uma polícia da classe dominante não é apenas no Brasil, ela é assim em qualquer Estado capitalista. Esse tipo de Estado mente ao povo dizendo que a polícia protege a população, mas ela só defende o interesse da classe burguesa. Um exemplo brasileiro de uma polícia autoritária e repressora pra classe trabalhadora pode ser visto nas UPP (unidade de polícia pacificadora). A UPP é uma ferramenta do Estado pra oprimir os jovens e trabalhadores das comunidades carentes. Podemos ver nos jornais que a UPP mata jovens todo dia. E o pior mentem que é por causa de drogas, se fosse assim na zona sul carioca, onde vende-se muita droga, esse tipo de coisa deveria acontecer, mas como é uma região de ricos e poderosos, nada acontece. Outro exemplo de polícia classista, é o fato que aconteceu no México. No dia 26 de setembro, os estudantes do grupo da escola do Magistério de Ayotzinapa, cidade rural do Estado de Guerrero, viajavam à vizinha Iguala, para arrecadar fundos para seus estudos, desapareceram. Os policiais da região abriram fogo contra os 3 ônibus, em seguida levaram um dos ônibus com os estudantes dentro. Deixando ao menos 6 mortos, 25 feridos e 43 desaparecidos. Com esse fato os mexicanos partiram para protestos radicais exigindo respostas. Nós prestamos solidariedade ao povo mexicano, repudiando qualquer abuso de poder pelos aparelhos estatais que defendem a classe dominante e apoiando qualquer tipo de manifestação de caráter popular contra essa  atrocidade cometida pelos policiais no México. "NO SOMOS TODOS, NOS FALTAM 43!" "CON VIDA SE LOS LLEVARON, CON VIDA LOS QUEREMOS!" como brandam os mexicanos. Por isso necessitamos de um Estado socialista, onde o interesse dos trabalhadores esteja acima dos lucros dos patrões, onde os aparelhos de Estado sirvam para o bem da população e que as tarefas atribuídas a polícia realmente sejam pra defender os trabalhadores, diferente do que acontece hoje, lutar para a desmilitarização da policia no Brasil é uma outra bandeira que devemos levantar, não é uma opção apenas, é uma necessidade, assim como a retira IMEDIATA das tropas brasileiras do Haiti.

sábado, 1 de novembro de 2014

A freqüência cirúrgica na evolução politica dos indivíduos e a legitimação da universalidade do ser.

   Cada indivíduo é um ser diferente do seu próximo dentro dos limites que o permitem a própria natureza, todos tem condição de fazer escolhas mediante a sua condição de liberdade o permite e assim formar o seu próprio caráter e personalidade. Mas isso não exclui de forma alguma a universalidade das necessidades dos indivíduos em comum, e logo não extingue a possibilidade da participação politica conjunta com um mesmo objetivo comum. Assim como a fome, a sede e o sono são necessidades fisiológicas tanto para os mais extrovertidos como para os mais introvertidos, a necessidade de autonomia politica faz parte do mesmo conjunto de necessidades, porém essa última exclusivamente humana. Insistem porém em nos alimentar com soro, quando somos capazes de preparar o nosso próprio alimento. Induzem-nos a sono forçado quando sabemos muito bem a hora de dormir e acordar, renegam-nos a água, enquanto sabemos exatamente como chegar aos mananciais, nos oferecem o sufrágio universal enquanto podemos ter a felicidade nos governar!
   Jamais na história precisamos tão pouco de "avanços significativos" tanto quanto jamais precisamos tanto de uma revolução armada.
    Nunca necessitamos tanto da ajuda de nós mesmos, como fomos boicotados pelos nossos próximos. Que tenhamos menos Lulas e mais Luizes, Joãos e Marias, que construamos com as próprias mãos os nossos caminhos e vias para a felicidade. A Revolução é a nossa felicidade! 
  O trabalhador unido, jamais será vencido!