quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Carta aberta aos movimentos sociais de esquerda em Petrópolis.

Diante uma nova possibilidade de aumento da tarifa do transporte publico em Petrópolis, nós da ARPJ (Aliança Revolucionaria Proletária Jovem) chamamos os verdadeiros movimentos de esquerda a desde já conjuntamente conosco, começarem a travar uma luta pelas seguintes pautas;

Pela recontratação imediata dos cobradores, já sancionada por lei legislativa;

Pela criação de um fundo para viabilizar uma empresa publica e gratuita de transporte;

Pelo passe livre irrestrito para os estudantes;

Pelo passe livre irrestrito nos fins de semana;

Em dezembro e janeiro, nós, em conjunto com demais forças, ocupamos as ruas contra o aumento abusivo da tarifa e pelo fim da dupla função, chegamos até uma histórica ocupação na prefeitura de Petrópolis, dessa vez caso seja necessário não será diferente, a cidade de Petrópolis vive uma crise de transporte publica, em janeiro o aumento para a diretoria das empresas de ônibus foi de 170%, o aumento da tarifa de 17% os ganhos dos empresários são exorbitantes, chegando a quase um milhão de reais, um absurdo se comparado ao salário do trabalhador e o contexto de crise econômica que estamos atravessando, acreditamos que devemos fazer uma frente dos setores combativos, que não participam de nenhum tipo de governo, nem federal, estadual ou municipal, pois só assim as verdadeiras pautas de luta podem se tornar factíveis e não ilusórias.

Fazemos essa chamada as seguintes forças:

União da Juventude Comunista (UJC), Partido Comunista Brasileiro (PCB), Construir PSOL - Petrópolis (Núcleo do PSOL), Coletivo Feminista Maria Só Ria, Coletivo Liberdade, Grêmio Rosa Luxemburgo, Movimento estudantil MV1, aos militantes autônomos da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (ANEL) de Petrópolis e a todos os setores anarquistas da cidade.

Só com a luta podemos barrar um novo aumento, ouvir as demandas populares e buscar conquistar nossas pautas, chamamos aos companheiros dessas instituições, para que façam conosco um ato, visando ocupar a reunião ordinária do COMUTRANS às 19hrs na terça feira dia 08/09.

Com concentração marcada para as 18h da praça da inconfidência e uma plenária dos movimentos após o ato e a reunião do conselho visando assim quais rumos devem ser tomados na nossa luta adiante.

Saudações revolucionarias!


Aliança Revolucionaria Proletária Jovem.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Nota de repudio a ação da PM na aula publica sobre drogas na data 29/08

Nós da ARPJ (Aliança Revolucionaria Proletária Jovem) repudiamos o ocorrido diante da nossa aula pública em conjunto com demais parceiros, na qual houve uma clara tentativa de intimidação por parte da polícia militar em conjunto com a polícia civil. Como de costume, a ARPJ busca realizar aulas públicas em espaços públicos para aproximar jovens, trabalhadores e sociedade civil em torno de um alguma tema crítico e polêmico que gere dúvidas e não seja transmitido de forma clara pela mídia. Então, geralmente, marcamos essas atividades no coreto da Praça da Liberdade. Sempre antes que as atividades comecem, acontece alguma atividade cultural e formulação de faixas. Em outros casos, fizemos vídeos, oficinas, varais de poesias, pintura de crianças, bolas de sabão gigantes com crianças, sempre na tentativa de nos aproximar da população, em geral, e buscar mobilizar pessoas em torno de assuntos importantes para o dia a dia.
Nesse dia 29 de agosto não foi diferente. Nossa aula pública seria sobre “Drogas, uma perspectiva histórica, descriminalização e redução de danos”. Ainda foram apresentados, pelos profissionais que ministravam a aula, alguns dados referentes a guerra as drogas e seus prejuízos. Criamos duas faixas: uma com os dizeres “Descriminalização das drogas; Desmilitarização da vida” e outra que dizia “A policia mata mais que as drogas”. Antes da aula começar tivemos uma belíssima apresentação cultural do grupo I-alpha de break dance. Seguimos, então, as atividades e começamos a aula pública.
Em um momento um rapaz passou, observou o ambiente, fotografou faixas e atividades ao redor, e logo ao lado da praça da liberdade encontrou com um carro de policia civil e outros dois da policia militar. Não demorou muito, para que todos fossem até a praça. Do outro lado da rua se reuniram um total de oito policiais militares e um policial civil. Estes ficaram observando o movimento, enquanto o policial civil fotografa nossas faixas e o movimento ao redor. Poucos minutos depois, dois policiais militares, em conjunto com o policial civil, interromperam a nossa aula pública, na tentativa de intimidar a todos e todas os jovens, trabalhadores e profissionais presentes no evento. Apenas depois de muita conversa eles se retiraram e ainda tiveram a audácia de falar que se preocupavam com a “nossa segurança e integridade”, achando que outras pessoas poderiam repudiar nosso ato, que era e sempre foi pacífico.
Gostaríamos, aqui, de repudiar a tentativa intimidadora desses policiais e lembrar que na quinta feira, dia 27 de agosto, vinte jovens menores de idade foram presos com drogas em operação da policia civil no centro de cultura, o que mostrou que realmente nosso debate se fez mais que necessário. O problema de drogas não pode se resumir em torno de mais segurança, militarização ou cárcere. E sim com a descriminalização das drogas e programas de saúde voltados à redução de danos.
Ressaltamos aos mesmos, que a possibilidade daquelas faixas serem colocadas, hoje, em atividades realizadas em espaços públicos, foi oriunda do fruto de muita luta entre os anos de 1964 e 1985. Luta, essa, que custou a vida de muitos companheiros de organizações que militavam buscando o direito de poder ter voz e se expressar pelo que entendem melhor para o mundo que vivem. Esses anos, foram os da ditadura militar. Os anos de hoje, por mais que ainda existam reacionários que queiram sua volta, são anos de luta por mais participação popular. São os anos de reformulação das políticas públicas e de acreditar e lutar por uma revolução social, que tenha por fim a conquista realmente democrática e popular.
Em um tempo de tanto ódio, qualquer ato de afeto se torna revolucionário. Agradecemos as mais de cinquenta pessoas presentes no evento, ao grupo de dança I-alpha, aos passantes que pararam e puderam também debater conosco e perguntar sobre o evento e nossa militância.
Ninguém fica para trás, a luta continua!

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O trabalhador é um pai, o meu pai.

Meu pai trabalha numa fábrica há quarenta e cinco anos, numa dessas com muitos funcionários. Foi seu primeiro emprego, ele tinha dezessete anos, a idade que eu tenho hoje. O pai dele arranjou o emprego pra ele. O meu pai é pai de três garotos e duas meninas e já perdeu dois amigos, dois pais de três garotos. Meu pai já viu um amigo sendo engolido por uma máquina, e a fábrica deu um certificado de agradecimento pra família, uma família sem pai. 
Pouco depois meu pai quase perdeu o dedo pra mesma máquina, a máquina que matou o amigo dele, e que já sugou toda a inocência e sonhos do garoto de dezessete anos, a idade que eu tenho hoje. Vi meu pai sendo preso a uma máquina a vida toda, e tudo por lucro. Meu pai não recebeu presente do dono da fábrica, e nem é lembrado como pai, muito menos como gente. Meu pai é máquina. Máquina dessas que ficam quarenta e cinco anos sem descanso, sem defeito, mas quase sem dedo.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Outro capítulo na história das Coreias.

   Nos últimos dias do mês de agosto, acompanhamos novamente uma tensão entre as Coreias, porém, dessa vez não foram apenas ameaças como de costume. No dia 04/08 minas terrestres explodiram na fronteira entre as Coreias, deixando dois soldados sul coreanos feridos. O Sul repudiou a ação culpando o Norte, que se esquivou das críticas falando que não existiam provas concretas do Sul, que por sua vez não buscou o diálogo ou ao menos tentar elaborar melhor os fatos, reforçou a segurança na fronteira e religou os alto-falantes que estavam desligados há mais de 11 anos, para pregar uma forte propagando contra o regime norte coreano. Ao mesmo tempo o Sul, em conjunto com seu maior aliado, os Estados Unidos, planejaram manobras militares com artilharia de fogo real, ato veemente repudiado pelo Norte, que prometeu retaliação caso os mesmos ocorressem.
 As manobras militares conjuntas ocorreram no dia 17/08 e incluíram tanques, artilharia, helicópteros de combate e bombardeiros. Essas ações foram o estopim para que as tensões aumentassem. No dia 20/08 o Norte descarregou uma bateria de artilharia nos alto-falantes do Sul, que por sua vez retaliou, disparando projéteis de 155mm, nenhum dos dois lados teve baixas ou feridos. Depois da troca de disparos, o Sul deu ordem de evacuação da zona de fronteira com o norte, e elevou sua preparação militar. Kim Jong-um, por sua vez, ordenou um estado de alerta militar na fronteira, determinando que suas tropas estivessem prontas para o combate, reforçando assim sua força militar. O Norte pediu que o sul retirasse imediatamente as propagandas contra seu regime que eram feitas pelos alto-falantes. No princípio, o Sul se recusou a fazer o que havia sido pedido pelo regime do Norte, porém, em reunião realizada no dia 24/08, ambas as coreias cederam para que não ocorresse um conflito militar. O Norte se desculpará pelas minas que mutilaram dois sul coreanos e o Sul desligará os alto-falantes que fazem propaganda contra o regime norte coreano.
Entendemos que com mais esse capítulo nessa história, nenhum aprendizado tenha sido tomado e apenas mais uma vez a poeira tenha abaixado, porém, não se sabe até quando.
   O que se sabe é que a Coreia do Norte é um país isolado, que sofre diversas sanções políticas e econômicas e que sofre com as pressões militares impostas pelos Estados Unidos e constantes ameaças, além da grande e ampla propaganda contra o regime e o comunismo que é feita pela Coreia do Sul, Japão e EUA. Os dois primeiros, inclusive, protagonizam uma perseguição política aos comunistas, que são duramente reprimidos em seus regimes “democráticos”. A Coreia do Norte, por sua vez, ameaçada e isolada no mapa, desenvolve, para sua segurança, um poderio militar amplo e abrangente, chegando até a dizer já ter conseguido conquistar o poder nuclear. Os norte coreanos, mesmo com poucos recursos, não apenas se desenvolvem armamentistamente, mas também se desenvolvem tecnologicamente, produzindo seus próprios materiais tecnológicos, conseguindo, inclusive, colocar um satélite em órbita no fim do ano de 2012.
 Indo além da tecnologia, a Coréia do Norte também desenvolve muito bem sua arquitetura, basta olhar o maior estádio do mundo, Rungrado May Day, que é localizado em Pyongyang, a capital norte coreano, tendo capacidade para 150.000 espectadores. Outros pontos com uma ótima arquitetura, são o Hotel Ryugyong e aTower of the Juche Idea, portanto, mesmo com todas as sanções, a Coreia do Norte segue sobrevivendo e buscando o desenvolvimento.
    Sabemos que com o fim da URSS em 1991, sabe-se que nos anos seguintes a Coreia do Norte atravessou uma profunda crise, essa superada com muito esforço e resistência do povo norte coreano.
 Os governos burgueses ocidentais quando se referem a Coreia do Norte, usam palavras como “ditador” e/ou "regime autoritário”, mas os mesmos títulos não são usados para os países onde os Estados Unidos mantém relações econômicas e podem lucrar à custa da exploração de suas populações, como os casos de (Emirates, príncipes e absolutistas do Oriente Médio).
Ainda vale dizer que a posição estratégica da Coreia do Norte, localizada próxima à China e Rússia, também serve de incentivo para as ameaças ao regime norte coreano pelos ocidentais.
Alguns detalhes sobre conquistas sociais do Norte que são sempre ocultadas, podem ser ressaltados aqui: 60% da população vive em cidades; 97% da água consumida é tratada e apenas 1% da população sofre com o analfabetismo.

   Acreditamos ainda que existam profundas mudanças na forma de governar que devem ser tomadas para melhorar a vida e autonomia dos trabalhadores norte coreanos, porém, não cabe a nós querer ter pretensões sobre o mesmo país, por isso, repudiamos as ameaças imperialistas destinadas ao povo norte coreano, e declaramos total solidariedade aos seus trabalhadores em busca da sua soberania nacional.  

Resistência.

"Eis que surge a resistência no mundo cinzento, em suas roupas de cimento E aparecem as cores que doce e gentilmente vestem as flores Uma pequena abelha lidera a colmeia contra os encarceradores da pureza da ideia Encancerados, eles mesmos, pelo pesado paletó Sufocados pela gravata azul em seu nobre nó. O cimento só de ver verde fica O coração dá palpite quando palpita E a vida da via que via a ida e a vinda das abelhas Surpreendeu-se ao ver-se surpreender-se Com a vida de ida e vinda das abelhas. É claro que incomodou as aranhas de vãos interesses Seres sem ser, que dão mais valor ao ter e não entendem os dizeres Acontece que a vida de vindas e idas das abelhas Era mais bela que a vida monótona nas luxuosas teias A verdificação cheia de vida se levantava contra as edificações pintadas de cinza Ora, se as flores davam vida às abelhas e não aos senhores Que viviam no cimento com suas teias e corpos podres Como poderiam permitir algo tão perigoso ressurgir? A dona abelha nunca se prendia às teias, e já se mostrara demasiada perigosa Foi aí que o Mais Alto Aranha chamou a pequena abelha para uma formal prosa. Mal sabiam os senhores dos vãos interesses, que a abelha dominava os versos e os dizeres Posso dar-te o amor verdadeiro, dentre todos os falsos, pequenino aventureiro Posso dar-te a imortalidade, dentre todos os animais, para viveres por toda a eternidade Posso dar-te tudo o que desejares, se te esqueceres de tua luta insana lá nos pomares Posso dar-te tudo, se abaixares a arma e o escudo Se te esqueceres das flores que não respondem aos teus senhores. À abelha, que não tinha senhores, as palavras não conseguiram apagar a centelha. Nada possuía, apenas sentia. Nada lhe faltava, pois tudo ao seu redor apenas a completava A abelha à aranha fitava e por instantes de segundo vira sua colmeia por trás do ser que lhe falava Fez-se verso no momento como sempre se fizera E pela primeira vez em muitas primaveras, as flores ressurgiram por todo o planeta, agora tomado de poetas."

Carta do Grêmio Rosa Luxemburgo aos estudantes.

O estudante é muito mais do que um simples aluno dentro de uma instituição de ensino. Ele é quem irá participar ativamente nessa instituição, para torna - la um espaço de melhor convívio, reivindicando sem temer seus ideais em prol de todos que ali estudam. Sendo assim um sujeito ativo na organização e na manutenção do meio secundarista/acadêmico.
O movimento estudantil ao longo da história sempre obteve um grande destaque, ao conquistar mudanças em nível interno de organização e até em nível nacional, somando forças com outros movimentos combativos os estudantes mostraram (e ainda mostram) a capacidade de criticar e lutar por sua ideologia. Atualmente no Brasil observamos uma triste realidade, onde muitas das organizações estudantis, onde muitas organizações estudantis outrora tão combativas, estão submetidas ao interesse dos partidos políticos que detém o governo, esquecendo que são dos estudantes e para os estudantes. O grêmio Rosa Luxemburgo acredita que é possível criar um movimento organizado, que sirva de mecanismo para que os estudantes tenham voz e espaço. Sendo assim independentes de partidos políticos governistas e/ou movimentos corrompidos por esses. Por um movimento organizado combativo e independente na cidade de Petrópolis! Grêmio Rosa Luxemburgo – Colégio Alaor.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Plantando senso critico

A ARPJ vem desenvolvendo trabalhos com a Escola Comunitária Municipal Leonardo Boff, uma escola de pedagogia libertária de período integral da ocupação ás margens da rodovia BR-040 no bairro do contorno, em Petrópolis. Um dos trabalhos desenvolvidos é uma horta orgânica para a escola e para a comunidade. Integrantes da ARPJ vão à escola uma vez por semana usando um tempo da aula à tarde para realizar atividades com as crianças relacionadas à horta. A escola já possui um trabalho bem forte em cima de meio ambiente, o que é admirável. Realizam projetos para o entendimento do solo, da água, fazem visitas às reservas e participam de eventos. As crianças mexem na terra e plantam mudas doadas à escola. Em sala, são trabalhados assuntos como poluição, desmatamento, inseticidas, alimentação, transgênicos, lixo e compostagem.
            No primeiro contato com xs alunxs, as turmas do 3°, 4° e 5° anos foram levadxs à horta para observarem as mudas já plantadas e todos os seres vivos que participam desse ecossistema. Foi explicado a importância de não se usar agrotóxicos e inseticidas industrializados pois o que é pulverizado nas plantas acaba sendo ingerido pelos animais e por nós. Partindo disso, foi feita uma crítica a latifúndios e grandes empresas do agronegócio que exorbitam no uso desses venenos já que seu maior interesse é o lucro e não a saúde ou o bem estar dxs consumidorxs.
            Nesse primeiro contato não houve maior interação das crianças com a horta pois notaram que uma colônia de formigas estava atacando as mudas e, como tarefa de casa, sugerimos que pesquisassem maneiras de solucionar o problema. Uma aluna trouxe na semana seguinte a receita de um repelente de insetos orgânico, que foi feito posteriormente e aplicado. Com a situação das formigas resolvida, foi feito um novo canteiro e as crianças, então, puderam plantar mais mudas que a escola havia recebido como doação. Hoje, há mudas plantadas de alface, rabanete, cebolinha, couve, espinafre e salsa.
            Em sala, falamos sobre alimentos transgênicos e suas consequências socioambientais. Primeiro, como o alimento transgênico é algo recente, não há pesquisas suficientes sobre seus efeitos em longo prazo para x consumidxr. Multinacionais do agronegócio, como a Monsanto (corram pras colinas), estabelecem monopólios com os produtores, pois suas sementes transgênicas só se desenvolvem com o uso do agrotóxico da própria Monsanto. Além disso, ao fazer a colheita, x agricultxr é proibidx de plantar sementes de sua safra, sendo obrigadx a comprar novamente as sementes da multinacional, e portanto o agrotóxico também.
Não acaba por aí. Muitxs pequenxs agricultorxs sofrem com esse ciclo pois, apesar de optarem por sementes naturais, suas plantas são polinizadas por material genético transgênico que vem das grandes plantações próximas. Isso significa que as novas sementes colhidas terão características transgênicas e só se desenvolverão com o uso dos agrotóxicos da empresa. Isso vem acontecendo com plantações de milho de nativxs mexicanxs que estão perdendo suas safras. Como se isso já não fosse dano suficiente, a Monsanto também é responsável por detrimentos severos à saúde dxs trabalhadorxs que têm contato direto com os agrotóxicos (que são de fato bem tóxicos), além dxs filhxs estarem altamente susceptíveis a nascerem com deficiências diversas. Como dito por Vandana Shiva, “Os transgênicos estão atolados em controvérsias pois sua introdução na sociedade é fudamentada na violação da lei, da democracia e da ciência.”

            Esse trabalho, portanto, tem a intenção de mostrar às crianças que nossas ações têm reações, consequências para nós e para o mundo, e que elas podem ser tanto positivas quanto negativas. A importância desse trabalho é de formar pessoas eco e sócio-conscientes com senso crítico e noção das divisões de classe presentes na sociedade.