O texto¹ trás consigo uma resposta à questão sobre a crise
instaurada no sec XX e qual sua influencia na educação brasileira, que por hora
ia de mal a pior. O texto escrito em 2009 aponta um dado até então desconhecido
por alguns leitores. Afirmando com base nos dados da ONU e FAO que mais de 1
bilhão de pessoas no mundo sofreram de subnutrição. Ou seja, 1/6 da população tinha
bem menos que o necessário para uma alimentação básica. Consequências de um
sistema capitalista em declínio desde meados do século passado.
Outro dado de relevante importância é que 44 milhões de
pessoas no Brasil eram vulneráveis à fome e o numero de pessoas que viviam
abaixo da pobreza era de 32,9 milhões. Obs.: Isso porque
"conseguimos" erradicar a fome no Brasil, como nossos candidatos
afirmam com veemência. O Brasil apresenta um dos piores índices educacionais do
mundo perdendo apenas para o Haiti, mesmo com o declínio do nº de analfabetos,
esse índice ainda está longe da satisfação em relação aos países desenvolvidos.
Com base nesses dados pode - se afirmar que nossas crianças e jovens são
submetidos a um processo de escolarização que não favorece ao desenvolvimento,
a potencializar o aluno como indivíduo. Pelo contrário, a conjuntura
educacional tem contribuído para o empobrecimento cultural e social.
A educação básica está fraca em conteúdos e significados,
acelerando cada vez mais o "aprendizado" e alienando - o. Já a
Educação Superior carece de boas formas de ensino uma vez que a um grande
investimento em instituições privadas. Ou seja, por isso ouvimos de nossos
professores, a frase "você está aqui porque quer", quando na verdade estamos
nas faculdades com graves deficiências porque nosso governo não tem a decência
de prover melhores faculdades públicas e que tenha o acesso por parte de todo e
qualquer cidadão. Então acabamos sendo obrigados a estudar matérias que não nos
fazem ir adiante, apenas nos estagnando e conservando os moldes de uma doutrina
católica.
Grandes estudiosos afirmam que esse sistema capitalista
inserido em nossa sociedade, faz com que o sistema de ensino passe aos alunos o
sentimento de capital humano. Ou seja, o homem terá valor na sociedade, se seu
capital de "conhecimento" for condizente com que o sistema espera.
Então agregamos valores a determinadas disciplinas e desmerecemos outras que
por ventura são tão importantes quanto. Mas como vivemos no sistema onde a falácia
da meritocracia foi implantada de forma a alienar para convencer o cidadão.
Assim o formando que
estudou 10 anos medicina, deve receber mais que o professor de matemática.
Pois, aí se encontra, uma das defasagens desse capital humano, que nos é
imposto. Onde todos os cidadãos são igualmente responsáveis pelo
desenvolvimento do país.
Com a implantação do sistema capitalista no fim do sec XVIII
e início do sec XIX, vem junto uma nova forma de organização social , política
e econômica. Em resumo, o sistema capitalista, cuja forma econômica se centra
na propriedade privada dos meios de produção, implica a apropriação privada dos
bem produzidos coletivamente. Ou seja, " a produção social da riqueza fica
subordinada aos interesses privados da classe detentora dos meios de
produção." Os modelos taylorista e fordista foram idealizados e
introduzidos no sistema produtivo fabril nos sec XIX e XX, como forma de
controlar o espaço e tempo do operário e assim deter o controle dos meios de
produção e produzir mais-valia. O trabalho alienado e a divisão social do
trabalho são o que a caracterizam a reprodução dessa sociedade regida pelo
capital.
Opinião da nossa militância referente a parte do texto: " ¹ IMPLICAÇÕES DO NEOLIBERALISMO E DA TEORIA DO CAPITAL HUMANO NA POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA: A DÉCADA
Opinião da nossa militância referente a parte do texto: " ¹ IMPLICAÇÕES DO NEOLIBERALISMO E DA TEORIA DO CAPITAL HUMANO NA POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA: A DÉCADA
DE 1990 EM QUESTÃO " Telma
Martineli Pacifico